Seria a morte do regime republicano?

 SERIA A MORTR DO REGIME REPUBLICANO?

No silêncio da madrugada, acordo sem sono e resolvo escrever. Como um maluco, faço um texto lindo e, ao enviar para a edição, perco todo aquele texto que escrevi inspirado e bem otimista. Texto perdido, volto lá fora de casa e penso: vou escrever outro texto.

Pois bem, o texto era sobre a eficiência da monarquia e a ineficácia da república brasileira. Vamos lá novamente. Os herdeiros da sabedoria não vivem para si; vivem para os outros, sem precisar de nenhum diploma para bem educar.

Nada adiantou: a república brasileira já não é mais a república de Marechal Deodoro. A república brasileira já é o fracasso daqueles que ainda tentam mantê-la viva diante de um arsenal de soldados nos ares, na terra e no mar, prontos para resgatar o que foi perdido.

O Brasil que um dia foi escrito BRAZIL está de volta, pois assim manda — mim Deus a dizer. A monarquia não é para uns; a monarquia é para todos, pois na essência traz a bagagem da restauração. Veja como o povo brasileiro é monarquista: está no pensamento de um pai, de uma mãe que chama seu bebê de princesinha ou príncipe; que associa o nome do seu estabelecimento comercial ou empreendimento ao império, ao rei ou à rainha.

As pessoas fazem assim porque são monarquistas, não republicanas. Talvez não saibam que são monarquistas — essa é a escola que não estudamos nela; nascemos dentro dela e viveremos nela e por ela.

Não precisamos de armas que ferem para destruir a república; nossa matéria espiritual é verdadeira, não falseia nem perde uma vírgula. A república brasileira já não existe mais; para nós ela está destruída. Só resta fecharmos o caixão, pois é nossa missão — testemunhamos sua morte.

E agora? Está sobre nós o dever de fazer do Brasil o Brazil que queremos e esperávamos. Chamemos os herdeiros do trono imperial brasileiro para assumir o comando do que é seu por direito e para sempre.

Por: Raimundo Feitosa

Editor-Chefe do Vitória Imperial