Nobreza que não se compra
NOBREZA QUE NÃO SE COMPRA
José Carlos do PatrocínioNasceu em Campos dos Goytacazes em 9 de outubro de 1854, e depois do 13 de maio de 1888, foi o idealizador da "Guarda Negra", composta por ex escravos que juraram defender Sua Alteza a Princesa Isabel contra um eventual ataque de republicanos.
A Guarda Negra era composta por lutadores de capoeira, e atacava comícios republicanos. Armados com facas e navalhas,se necessário as usavam. Patrocínio foi acusado de fazer parte do "isabelismo", verdadeiro culto a Princesa Isabel.
Em 1889 foi imposta a república, apoiada por Patrocínio, e, em 1892, Patrocínio entrou em conflito com o governo do Marechal Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro, tendo sido deportado para o Rio Negro, no Amazonas, arrependendo-se do apoio ao movimento republicano.
Em 1893, volta ao Rio de Janeiro, indo residir na periferia da cidade. Afastado da política, se dedicou a construir um dirigível que teria 45 metros de comprimento denominado "Santa Cruz" mas que nunca saiu do papel.
Foi o primeiro brasileiro a ter um carro, importando da França, um carro a vapor que muito incomodava as pessoas do Rio de Janeiro por seu barulho.
Patrocínio faleceu em 29 de janeiro de 1905, vítima de tuberculose, praticamente esquecido pela república que ajudou a fundar, permanecendo sempre vivo na memória dos monarquistas, pelo seu amor à Princesa Isabel, ao qual a chamou de Redentora!
Por: Patrick Santos
Colunista do Vitória Imperial
Editor - Chefe do Instituto Monárquico Brasileiro
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