Mensalão na monarquia?
Em um sistema monárquico, a dinâmica política apresentaria diferenças significativas que poderiam ter dificultado a ocorrência de um escândalo como o mensalão.
A estabilidade inerente a uma liderança não sujeita a ciclos eleitorais constantes poderia diminuir a pressão por financiamento eleitoral ilícito em grande escala, um dos elementos centrais do esquema.
A continuidade da chefia de Estado poderia também cultivar uma cultura de serviço público com um horizonte mais longo, possivelmente menos inclinada a práticas corruptas visando ganhos políticos imediatos.
Historicamente, monarquias constitucionais tendem a exibir uma menor fragmentação partidária, o que poderia reduzir a necessidade de negociar apoio parlamentar através de meios ilícitos com um grande número de partidos menores.
A figura do monarca, atuando como um potencial moderador com autoridade moral, poderia influenciar a promoção da ética e da transparência na política. Além disso, o foco cultural no serviço ao Estado, sob a égide da Coroa, poderia fomentar um senso de dever que mitigasse a busca por enriquecimento ilícito através do poder.
Embora a monarquia não imunize um sistema contra a corrupção, a estrutura e os valores que ela poderia promover um ambiente menos favorável ao desenvolvimento de um escândalo com as características do mensalão.
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Por: Patrick Santos/ IBM
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