A FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA HOJE: DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA
Sua Alteza Imperial e Real o Augusto Senhor Dom Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, Príncipe do Brasil, Príncipe de Orleans e Bragança, é o legítimo depositário dos direitos ao Trono e à Coroa do Brasil – “de jure”, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.
Dom Luiz nasceu a 6 de junho de 1938, em Mandelieu-la-Napoule (França), sendo o primogênito dos doze filhos do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, e de sua esposa, a Princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança.
Príncipe Imperial do Brasil na qualidade de herdeiro aparente dos direitos dinásticos de seu pai, foi registrado no Consulado-Geral do Brasil em Paris.
Seus padrinhos foram seu tio materno, o Príncipe Ludwig da Baviera, e sua avó paterna, a Princesa Imperial Viúva do Brasil, Dona Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, em maio de 1945, a Família Imperial Brasileira pôde enfim retornar ao Brasil, encerrando assim o injusto e penoso Exílio que lhe fora imposto após o golpe republicano de 15 de novembro de 1889.
A Família residiu no Rio de Janeiro e em Petrópolis até 1951, quando se transferiu para o Norte do Estado do Paraná, então a grande fronteira agrícola do País. Viveram primeiro na Fazenda São José, em Jacarezinho, antes de mudarem-se, em 1957, para a Fazenda Santa Maria, em Jundiaí do Sul.
FORMAÇÃO
O Príncipe estudou nos Colégios Coração Eucarístico e Santo Inácio, no Rio de Janeiro, e no Colégio Cristo Rei, em Jacarezinho. Seguiu então para a Europa, onde cursou Ciências Políticas e Sociais na Universidade de Paris (França) e Química e Física na Universidade de Munique (Alemanha).
Formado engenheiro químico, retornou ao Brasil em 1967, estabelecendo-se em São Paulo e assumindo a direção do Secretariado de seu pai, àquela altura residindo no Sítio Santa Maria, em Vassouras, antigo polo cafeeiro do Império no Centro-Sul do Estado do Rio de Janeiro.
A formação moral e religiosa de Dom Luiz foi complementada pelo Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, eminente pensador católico e monarquista, amigo de infância de seu pai e Fundador da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, cuja boa obra é continuada em todo o mundo por Associações co-Irmãs e, no Brasil, pelo benemérito Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
Foi membro da TFP desde o início, em 1960, e hoje compõe o prestigioso rol de Fundadores e Diretores do IPCO.
Além de português, o Príncipe fala fluentemente francês e alemão e compreende bem italiano, inglês e espanhol.
CHEFIA DA CASA IMPERIAL DO BRASIL
Com o falecimento de seu pai, a 5 de julho de 1981, Dom Luiz ascendeu à Chefia da Casa Imperial do Brasil, concorrendo de maneira decisiva, com a sua célebre “Carta aos Srs. Membros da Assembleia Nacional Constituinte”, em 1987, para a revogação da “cláusula pétrea”, dispositivo constitucional que punha os monarquistas fora da lei.
Ao longo das quatro décadas seguintes, o Príncipe percorreu todo o Brasil, participando de Encontros Monárquicos e eventos correlatos, buscando sempre ter contato com a realidade viva da Nação. Viajou também aos Estados Unidos e à Europa, proferindo palestras, participando de eventos culturais e fazendo-se presente em ocasiões de relevo da Realeza europeia.
Como Imperador “de direito”, procura dirigir-se à Nação através de comunicados e pronunciamentos à imprensa, sempre que oportuno. Mantém ainda caudalosa correspondência e concede audiências a monarquistas de todo o Brasil, jornalistas e outros brasileiros que, independentemente de coloração político-partidária, desejam conhecer suas opiniões sobre os mais variados assuntos.
GOSTOS E PASSATEMPOS
Em seus momentos de descanso, Dom Luiz se dedica a leituras sérias e prolongadas, sobretudo a respeito de temas históricos e sociológicos, além de acompanhar tudo o que de relevante acontece no Brasil e no Exterior.
Quando jovem, o Príncipe praticou equitação e caça, tendo mesmo conquistado alguns troféus neste último esporte. Mais recentemente, retomou o gosto pela fotografia, revelando-se herdeiro do veio artístico dos dois lados de sua Família.
É também um apreciador da música erudita, principalmente da obra de compositores brasileiros da escola barroca.
HONRARIAS
Como Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz é o Grão-Mestre das Imperiais Ordens de Nosso Senhor Jesus Cristo, de São Bento de Avis, de Santiago da Espada, do Cruzeiro, de Pedro I e da Rosa.
É ainda Bailio Grã-Cruz de Honra e Devoção da Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta (Ordem de Malta); Grã-Cruz da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém (Santa Sé); Grã-Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (Casa Real de Portugal); e Grã-Cruz da Sagrada e Militar Ordem Constantiniana de São Jorge (Casa Real das Duas Sicílias).
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