[𝐀𝐂𝐀𝐁𝐎𝐔 𝐀 𝐌𝐀𝐌𝐀𝐓𝐀...]

 A classe artística do nosso país está espumando de raiva pelo fato do Secretário de cultura Mário Frias ter baixado o cachê para 3 mil reais por apresentação. Eles dizem que é pouco. Mas será que um trabalhador que ganha um salário mínimo também acharia pouco? Vale ressaltar que a lei Rouanet foi reduzida de 60 milhões/ano para 1 milhão/ano. E a idéia é reduzir ainda mais; 500 mil/ano.

Vislumbrando uma chance de voltar a mamar nas tetas do governo, criaram a "Lei Paulo Gustavo". Mas não se deixem enganar, não é uma forma de homenagear o ator, mas sim de usar a sua morte para se beneficiar e promover uma ferramenta que fará com que eles voltem a encher os bolsos com o dinheiro público.

Você sabia que 15 mil projetos da Lei Rouanet nunca foram auditados? Isso significa dizer que 11 bilhões de reais foram repassados para projetos que NÃO sabemos sequer se de fato aconteceram. Vale ressaltar que apenas 10% dos proponentes dos projetos da Lei Rouanet ficaram com quase 80% dos recursos.

A Câmara dos Deputados conseguiu apresentar uma proposta razoável onde deixava claro que todo valor repassado, um total de 3,8 bilhões de reais, seria monitorado pelo governo Bolsonaro; ou seja, o governo tomaria ciência de quanto e de onde esses valores estariam sendo aplicados.

Mas numa manobra política lamentável, o Senado aprovou a "Lei Paulo Gustavo", rejeitando todas as mudanças aprovadas na Câmara dos Deputados, em que dava ao Governo Bolsonaro a discricionariedade da aplicação dos recursos. Fica evidente a tentativa de tirar do Governo Federal o poder de gerir a própria verba. Sendo claramente inconstitucional, já que fere o pacto federativo.

Por mais que digam o contrário, muita coisa mudou com a chegada do Presidente Bolsonaro à Brasília. Dinheiro público não vai mais para artistas que só fazem enriquecer às custas da Lei Rouanet. Aqui tem que prestar contas!

O projeto agora vai à sanção do Presidente. Cabe a nós reforçar o recado que é mais do que claro: VETA BOLSONARO!

Autor: Rafael Lima