Tudo o que acontece lá em cima é reflexo do que plantamos aqui embaixo?

 TUDO O QUE ACONTECE LÁ EM CIMA É REFLEXO DO QUE PLANTAMOS AQUI EMBAIXO? 

 

Por Raimundo Nonato Feitosa da Silva

A comunidade é um grupo de pessoas comprometidas com o projeto de Deus. É nela que surgem reflexos do que acontece nos tribunais, nas famílias e nas grandes decisões nacionais. Mas será que o que nos mandam "lá de cima" para escolhermos "aqui embaixo" vem mesmo de quem nos representa?

A resposta deveria ser (sim). Mas, ultimamente, no Brasil, temos sido forçados a "saborear refeições" que não gostamos, ou seja, aceitar escolhas que não fizemos de fato.

Quem realmente está no comando do país? Quem tem o poder de decidir o que vivemos aqui na base, nas comunidades? Essa pergunta segue sem resposta. A confusão é grande, e a distância entre quem decide e quem sofre as consequências parece só aumentar.

Nas comunidades, não está tudo bem. Falta muito para nos sentirmos representados, valorizados e protegidos. Vivemos distantes das grandes metrópoles que tomam decisões por nós  decisões que deveriam caber a nós, que conhecemos nossas próprias realidades, famílias e desafios.

Sabemos que o Brasil é um país riquíssimo  em recursos naturais, em gente boa e até em possibilidades financeiras. Mas, então, para onde está indo a igualdade social? Será que está sendo levada para fora? Ou está sendo negada ao nosso próprio povo?

Somos donos do patrimônio chamado Brasil. E, mesmo com pouco, aprendemos a oferecer solidariedade a quem mais precisa. Sabemos o gosto amargo de ser pobre, de não poder receber uma visita com dignidade, de sentir vergonha diante das riquezas mal distribuídas da nossa pátria.

Não estamos conformados com tão pouco. Se ao menos tivéssemos um pouco mais  para nossas famílias, para nossos vizinhos talvez ainda assim não bastasse. Pois não queremos deixar para nossas futuras gerações um Brasil falido, ferido, injusto e mergulhado no pecado contra Deus, que nos criou para sermos irmãos e vivermos em paz.

Esse é um pouco da minha concentração, escrita na tarde de 07 de outubro de 2025, em algum lugar deste imenso Brasil. Deixo como (saudação àqueles que têm a chave para abrir as portas da verdadeira representação), seja no Distrito Federal ou em qualquer outra metrópole que dite os rumos do nosso povo.