Não seria necessário uma eleição para escolher o imperador e, assim, dar - lhe representatividade nacional? - Vitória Imperial

Não seria necessário uma eleição para escolher o imperador e, assim, dar - lhe representatividade nacional?

NÃO SERIA NECESSÁRIA UMA ELEIÇÃO PARA ESCOLHER O IMPERADOR E, ASSIM, DAR-LHE REPRESENTATIVIDADE NACIONAL?

👑 De fato, é indispensável que o Imperador seja representante legítimo do Brasil, visto como um todo. Mas essa representatividade não devemos achar que que deva vir por eleição, direta ou indireta. São outros os meios de uma dinastia se tornar representativa de um povo, como mostra a História.

Em 2024, a abdicação da Rainha Margarida II da Dinamarca e a consequente ascensão de seu filho, o Rei Frederico X da Dinamarca, mostraram o enorme consenso que há naquele país quanto à Casa de Glücksburgo.

Mas nunca houve eleição para que a Família Real Dinamarquesa subisse ao poder. Esta adquiriu e consolidou sua representatividade por um entendimento mútuo, lento e gradual com os dinamarqueses. De algum modo, a nação foi se formando, através dos séculos, pela Dinastia, e esta, por sua vez, também foi modelada psicologicamente pela nação.

Essa interpretação profunda é vista em toda a parte como elemento essencial do regime monárquico. E em países de tradição monárquica – como é, felizmente, o caso do Brasil –, ela não pode, do nada, ser trocada por um sistema de escolha que só republicanos ou pessoas profundamente influenciadas por preconceitos de origem republicana veem como exigência normal para a monarquia ser representativa.

Não há, pois, qualquer necessidade de eleição para Imperador no Brasil.
📖 SANTOS, Armando Alexandre dos. Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira: com Monarca e Poder Moderador eficaz e paternal. 2º ed. São Paulo: Artpress, 2015, pp. 249-250.

📸 Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.

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