OS IMPOSTOS DE ONTEM E HOJE
OS IMPOSTOS DE ONTEM E HOJE
A comparação entre os impostos da monarquia no Brasil e os da república revela uma evolução significativa na complexidade e na abrangência da tributação. Durante a monarquia, que perdurou até 1889, o sistema tributário era relativamente simples, com cerca de 10 impostos principais, como a contribuição dos bens de raiz, o imposto sobre a renda e as taxas aduaneiras. Esses tributos eram principalmente voltados para a arrecadação de recursos para o governo imperial e para a manutenção do Exército e da Marinha.
Com o golpe de 1889, o Brasil passou por uma profunda transformação política e econômica, refletida no aumento do número de impostos. Na república, a diversidade de tributos cresceu exponencialmente, chegando a cerca de 92 impostos em diferentes níveis (federal, estadual e municipal). Esse sistema mais complexo foi supostamente desenvolvido para atender às novas demandas sociais e administrativas do país, permitindo uma maior arrecadação para financiar serviços públicos, infraestrutura e programas sociais, o que vemos na prática, não sendo concretizado.
Enquanto os impostos da monarquia eram mais focados na manutenção do poder central, e financiamento do que era verdadeiramente necessário, os da república refletem uma suposta tentativa de atender às necessidades de uma população crescente e diversificada, embora também tenham gerado debates sobre a carga tributária e sua fracassada distribuição entre as classes sociais, além de manter o luxo e a soberba do corpo administrativo do regime.
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