A diferença entre a República Presidencialista e a Monarquia Parlamentar Constitucional !!!
Realmente revoltante ... Um só indivíduo, Alexandre de Morais, predomina à frente dos outros, em todos os poderes e instituições, da República. Uma vergonha que só acontece numa República Presidencialista, como no Brasil.
Aqui no Brasil, devido à nossa confusa e deturpada República (desde seu início, em 1889), se percebe um grave desbalanceamento entre os poderes, seja ele o Executivos, o Legislativo ou o Judiciário que invariavelmente invadem a competência dos outros poderes, sem o menor pudor, enfraquecendo a nossa jovem democracia.
Acho que alguns já perceberam que sou simpático à volta da Monarquia, devido a grande diferença dessa moderna (apesar de antiga) forma de governo em oposição a desgraça dessa República.
A maior diferença entre essas duas formas de governo (República x Monarquia), é que na República, o Estado e o Governo estão nas mãos de uma só pessoa, o Presidente da República, que normalmente é membro de um partido político e segue as orientações daquele partido, não havendo ninguém acima dele, para policia-lo ou freia-lo em suas decisões, muitas vezes erradas e contra a vontade popular.
Já a Monarquia Parlamentar é dividida em Chefe de Estado ( Imperador, não político) e o Chefe de Governo (Primeiro Ministro, um político), entretanto esses dois indivíduos tem funções distintas.
Na República Presidencialista, o Presidente da República governa o país auxiliado por um grupo de Ministros de Estado, apoiado à um Congresso (Câmara e Senado), que juntos governam o país, tendo o Presidente a última palavra na decisão dos projetos, eventos e disputas. O STF e o TSE são soberanos em suas decisões e atualmente extrapolam seus poderes, invadindo a competência dos outros poderes.
Já na Monarquia Parlamentar, quem governa o país, é o Primeiro Ministro (Chefe de Governo), escolhido entre seus pares dentro do Parlamento (da maioria dentro do Parlamento), que atua como chefe do Conselho de Ministros e do Parlamento, de onde saem as leis que regram e governam o país. O STF e o TSE são mero tribunais constitucionais e não podem interferir nos outros poderes constituintes.
O Imperador (Chefe do Estado), não é um político e portanto está muito longe das obrigações e paixões políticas dos partidos, sendo totalmente isento em suas decisões. O Imperador por ser apolítico, está acima dos partidos políticos e suas decisões levam em conta as ideias e objeções de todos os partidos, porém suas decisões não necessariamente são as mesmas do partido governante, por ser livre em sua escolha, que pode ou não respaldar as do Primeiro Ministro e seu partido, mas sim a da oposição em suas decisões.
Geralmente, está em sincronia com o Primeiro Ministro e sua política governamental, mas se esse perder sua confiança pode ser derrubado (sozinho ou junto do parlamento), sendo aí convocada novas eleições para novos representantes do povo.
Por ser o Imperador o Chefe de Estado, uma de suas principais funções é o monitoramento do governo e dos projetos de governo, acompanhando esses projetos, seu andamento e conclusão.
Por ser um "olheiro do povo", tem autoridade suficiente para afastar qualquer político e todo e qualquer servidores federais envolvidos em corrupção e tramóias contra a união e o povo, entregá-los à justiça para Investigação e punição dos culpados, se for o caso.
O Imperador, munido desse "Poder Moderador" (hoje dissolvido em várias instituições de governo), tem a obrigação de moderar as ações governamentais, impedindo abusos, deturpações e mudanças repentinas, corrigindo o rumo dos projetos e sua prioridades.
O governo só se manterá no poder, caso tenha a aprovação popular e do imperador, que se rejeitado poderá dissolve-lo para escolha de um novo Parlamento e do Primeiro Ministro caso haja um desequilíbrio e má vontade desses políticos em resolverem os projetos e problemas da nação.
Nessa forma de governo, não há a obrigação de se esperar 4 anos, para haver mudança de governo, pois o Primeiro Ministro pode ser derrubado e trocado, caso não esteja cumprindo suas principais atribuições, dando preferência a escolha de um outro Primeiro Ministro (da maioria) ou em caso de queda, uma nova votação pra renovação do parlamento, e escolha de um novo Primeiro Ministro, da oposição, caso essa seja a vencedora e se torne a maioria, dentro do Parlamento.
Por isso considero a Monarquia Parlamentar muito melhor que a República Presidencialista, onde o povo)bé obrigado à esperar 4 anos para a escolha de um novo Presidente, e a renovação do congresso, que pode ser melhor, igual ou pior que o anterior.
O Presidente só será substituído, no caso de morte ou descumprimento da lei, podendo ser afastado (impeachment), ou então seremos obrigados a atura-lo por todos 4 anos, sem que ninguém possa fazer nada, inclusive podendo levar o país a se tornar uma República Socialista !!!
Estamos agora na 6a. República, chamada de "Nova República" com sua sexta constituição e tivemos ao todo 39 Presidentes, sendo que somente 12 deles, foram eleitos pelo voto popular.
No império tivemos apenas 2 Imperadores (Dom Pedro I e Dom Pedro II), e uma regente (Princesa Isabel). Se tivéssemos continuado um Império aténos dias de hoje, teríamos tido somente uma constituição, e o total de 6 imperadores, sendo quatro deles após Dom Pedro II (Dom Luis, filho da Princesa Isabel, de vermelho na foto, morreu um ano antes da Princesa Isabel) e nunca foi considerado um Imperador de Jure.
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