(⁠?⁠・⁠・⁠)⁠σ Da HISTÓRIA...¯⁠\⁠(⁠°⁠_⁠o⁠)⁠/⁠¯

 


(⁠☉⁠。⁠☉⁠)⁠!⁠→Já ouviu falar da BATALHA DE PELÚSIO ou da GUERRA DOS GATOS

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Se você se atreveu a começar a ler esse texto, vou te pedir um favor: não conte nada disso pra Luisa Mell. Nunca viu mais gorda? É aquela ativista defensora dos pets oprimidos. Como ela não vai poder interferir nesse caso (ocorreu em 525 a.C.), não vale a pena estressá-la. Combinado?

Quando falamos em animais participando de guerras, podemos imaginar cavalos, cães e até elefantes. Mas, apesar de soar estranho que os bichanos participaram e decidiram uma batalha, trata-se da pura verdade. O nome como ficou conhecido esse embate é Batalha de Pelúsio.

Você já deve ter ouvido falar dos persas, né? Na época dessa guerra, esses caras dominavam quase todo o Oriente Médio. Mas queriam expandir os seus domínios e influência (é sempre assim, já reparou?). Então decidiram avançar sobre a África. E a bola da vez era o Egito!

Tem outra: Amásis II, faraó que foi o grande responsável pela estabilização do país após um período de vacas magras, quis dar uma de esperto e acabou por botar tudo a perder. O rei persa Cambises II exigiu um casamento com a filha do faraó. Na tentativa de selar a paz entre os reinos, o egípcio cedeu a mão da filhota. Porém, enviou a filha do antigo faraó no lugar da sua. Quando Cambises descobriu a tramoia, ficou p da vida.

O tal do Amásis morreu logo depois, em 524 a.C., ou seja, deixou a batata quente na mão do sucessor, seu filho Psamético III. Esse foi o homem que liderou as tropas nesse conflito animal.

Quando o exército persa chegou na cidade de Pelúsio, contavam com um número maior de soldados, além de muito mais experientes em guerras. Mas, do outro lado, os egípcios também estavam confiantes, pois tinham uma fortaleza bem abastecida e um líder jovem e inspirador. E num primeiro momento, isso foi suficiente pra conter a ofensiva dos invasores.

Foi aí que o líder persa usou uma estratégia incomum. Sabendo da veneração dos egípcios pelos gatos, Cambises II mandou pintar a imagem de Bastet (deusa egípcia da fertilidade – aquela com cabeça de gato) nos escudos dos seus soldados. Depois ordenou aos seus homens pra recolherem todos os bichanos que encontrassem nos arredores. E usou os bolas de pelo como reféns. Prendeu os felinos junto aos seus guerreiros na linha de frente, prevendo que os egípcios relutariam em matar a bicharada temendo a ira da deusa.

Então apelou! Você já viu gato voando? Pois é. Segundo relatos, o insensível maioral persa usou alguns miaus como bala de canhão, quer dizer, de catapulta. Os persas lançavam os animaizinhos contra as muralhas da fortaleza! Quando os egípcios viram aquela chuva de pelos e patas, arregaram e bateram em retirada.

Essa adoração egípcia pelos gatos surgiu por um motivo: os ratos. Os egípcios eram agricultores de mão cheia. Porém, junto com a fartura de comida, chegavam as pragas. Milhares de roedores atacavam as plantações, destruindo o trampo de anos, além de levar doenças pras cidades. Como os cachorros já haviam sido domesticados e não resolviam a parada, quando os gatos surgiram foi uma espécie de milagre. Assim, uma pata lavava a outra: os homens perceberam que, se mantidos por perto, esses pequenos felinos salvariam a população local da fome e da peste. Os bichos, por sua vez, se ligaram que ficando junto aos humanos sempre rolava um rango.

Pra finalizar: salientando o que eu escrevi no início do texto, denúncias sobre essa selvageria para a Sociedade Protetora do Animais e ONG’s afins não obterão sucesso. Parece que o crime já prescreveu…

Autor: Ronaldo Capra

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