Racha No PCC Faz Membros E Familiares Da Facção Procurarem Por Proteção Policial

 


Polícia Civil de São Paulo

O racha histórico na cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) não se limita apenas a uma disputa de poder entre seus líderes. Familiares e comparsas dos integrantes da facção estão buscando proteção da polícia, temendo represálias em meio ao conflito sangrento que já assola cidades paulistas.

O embate entre Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e seus ex-aliados, todos isolados no sistema penitenciário federal, gerou um clima de insegurança entre os membros da facção. “Familiares e comparsas desses integrantes têm procurado a polícia pedindo proteção”, confirma o promotor Lincoln Gakiya, referência no combate ao PCC, em entrevista à Band.

Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP), adverte que a proteção policial só será oferecida mediante colaboração com as investigações. “Eles precisam entrar no programa de proteção à testemunha. [Para isso] precisam ter uma delação ou uma informação relevante para responsabilização de outros criminosos”, explica.

Sequestro e fuga revelam bastidores do PCC

Um contador do PCC, sob a mira do “tribunal do crime” por suposto desvio de dinheiro, conseguiu escapar do cativeiro e pedir ajuda à polícia. A equipe do DHPP localizou a pensão onde o homem e sua esposa estavam detidos, mas apenas o contador foi encontrado.

Os agentes prenderam alguns suspeitos na pensão, todos com antecedentes criminais, mas os liberaram por falta de provas. A investigação busca identificar os integrantes do tribunal do crime e os responsáveis pelo sequestro.

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