Vereadores querem privatizar sistema público de água das comunidades rurais de Batalha
O vereador Clayson Amaral (PSB) informou, da tribuna da Câmara Municipal de Batalha, que irá apresentar um projeto para privatizar todos os sistemas de abastecimento de água existentes nas comunidades rurais de Batalha. O parlamentar quer hidrômetro individual em todas as casas para registrar o volume de água utilizado pelos moradores.
Segundo o edil, o município conta hoje com mais de 150 sistemas de abastecimentos de água pública. Ou seja, com aprovação do projeto os camponeses terão de pagar pelo consumo da água.
O parlamentar, também, elogiou o serviço prestado pela Agespisa na área urbana do município, disse que a concessionária de água presta um bom serviço. Vídeo logo baixo!
Seguindo na mesma linha do autor do projeto de lei que prevê a privatização do sistema público de abastecimento de água das comunidades rurais, o vereador Paulo Pires, presidente da Câmara Municipal de Batalha, se posicionou favorável a ideia. Vídeo logo abaixo!
Os vereadores usam dois pesos e duas medidas quando tratam sobre desperdício de água praticado por aqueles que dependem do abastecimento público. Eles (representantes do povo) esquecem de mencionar os poços clandestinos (perfurados por aqueles que tem dinheiro) que sugam água do subsolo, comprometendo verdadeiramente o lençol freático.
Há informações de grande número de poços irregulares em todo o município que não permite saber qual o volume de recursos extraídos, mas isso os vereadores não falam.
Figuras abastardas no município, mantém dezenas de tanques de criação de peixes abastecidos por água de captação irregular. A água é retirada de poços artesianos, localizado dentro das propriedades rurais.
Apesar da crise hídrica, tem gente abastecendo piscinas (zona rural e urbana) com água de poço artesiano, usando como se fosse igarapés, mais isso não tem nenhuma importância para os parlamentares.
Dizem que existem dois poços jorrantes nas comunidades Tabuleiro e Canudo, perfurados por particulares, é água jorrando dia e noite sem parar. Um dos poços seria na propriedade de parentes de um vereador.
Fonte: Folha de Batalha
Fonte: Folha de Batalha
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