O governo Bolsonaro enfrenta algumas instabilidades que já eram esperadas
Projetos que ainda esperam aprovação, tais como a reforma da previdência, o pacote anti crime e recentemente o decreto sobre o porte de armas que foi barrado pelo senado. Algumas retaliações também acontecem , vindas do congresso por parte da oposição e do famoso grupo denominado "centrão"
Casos como esse, sempre irão acontecer em uma república presidencialista, não importa qual seja o presidente ou se suas intenções são boas, a disputa partidária e por egos sempre irá existir acima dos interesses da nação. Somando ainda o fato de que o presidente acumula as funções de chefe de Estado e chefe de governo.
Em uma república parlamentarista casos como esses também poderiam facilmente acontecer, pois o risco do presidente ser de um partido, e o primeiro ministro de outro é muito grande, podendo causar divergências ainda maiores e consequentemente o colapso do governo e da nação.
Aí está a necessidade do Brasil ter na chefia de Estado, alguém que seja além de apartidário, preparado desde a infância para tal função, e com a consciência de que está para servir aos anseios do povo. Um chefe de Estado apartidário, garantiria a continuidade do governo e estaria livre para governar sem as amarras político- partidárias, não precisando de articulações e propinas para tal.
Além do fato de que a separação dos poderes é fundamental, e que no Brasil, o monarca não seria um enfeite, pelo contrário, seria totalmente ativo através do poder moderador, fiscalizando os demais poderes e garantindo o funcionamento deles.
Em universo paralelo, Dom Luiz de Orleans e Bragança como imperador poderia dissolver o parlamento, ou até mesmo demitir Jair Bolsonaro do cargo de primeiro ministro, convocando novas eleições se assim fosse necessário.
Todos que lá estão devem trabalhar para garantir o andamento da nação, mas infelizmente não é isso que vemos no congresso nacional, um lugar totalmente fechado e fora da realidade do povo, com políticos que em maioria só estão lá para representar interesses próprios, e se esquecem que são funcionários do povo que os elegeu.
Em suma, o que o Brasil precisa é de um governo que saiba realmente entender quais são os problemas da nação e que possa resolvê-los com racionalidade e sem amarras ideológicas para fazer o país andar.
Diga sim a Monarquia constitucional parlamentarista, o melhor caminho para nossa amada Terra de
Santa Cruz.
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Bruno Santana
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