Governador Wellington Dias abandona obra do novo hospital de Picos
Iniciada em fevereiro de 2010 pelo governo do Piauí, obra está abandonada há nove anos e não tem previsão de quando será retomada
Novo hospital regional de Picos foi abandonado pelo governo do estado / Foto: José Maria Barros
Por José Maria Barros
Apontada como a solução para melhoria do atendimento de saúde aos mais pobres, a obra de construção do novo hospital regional de Picos foi abandonada pelo governador Wellington Dias (PT). O serviço está parado há nove anos e, desde então foram inúmeras as promessas de retomada, mas até hoje nada.
O que antes foi um canteiro de obras, hoje o que se vislumbra são apenas mato e abandono. Nem mesmo a placa com as informações sobre o projeto não existe mais e, até um princípio de incêndio já foi registrado no local. A reportagem do Informa Picos esteve lá e constatou o descaso com a coisa pública.
Prevista para ser concluída em 540 dias, a obra foi iniciada em fevereiro de 2010 no final do segundo governo de Wellington Dias (PT), mas parou pouco tempo depois. Passados mais de nove anos, o serviço nunca foi retomado e o Centro Integrado de Referência Médica de Picos ficou apenas na promessa.
Prevista para ser concluída em 540 dias, a obra foi iniciada em fevereiro de 2010 no final do segundo governo de Wellington Dias (PT), mas parou pouco tempo depois. Passados mais de nove anos, o serviço nunca foi retomado e o Centro Integrado de Referência Médica de Picos ficou apenas na promessa.
Abandono
O local onde seria construído o novo hospital regional de Picos fica situado às margens da BR-316, Zona Leste da cidade. A princípio, seriam investidos recursos da ordem de R$ 30 milhões, 850 mil, 175 reais e 89 centavos, que viriam do Tesouro Estadual Funsaude.
Pelo projeto apresentado à comunidade picoense, o Centro de Referência Médica de Picos seria construído integrado a Policlínica Especializada e, quando concluído se constituiria no mais moderno hospital do interior do Piauí. Passados mais de nove anos a obra está completamente abandonada, enquanto a Policlínica foi fechada pelo governador Wellington Dias em dezembro do ano passado.
O local onde seria construído o novo hospital regional de Picos fica situado às margens da BR-316, Zona Leste da cidade. A princípio, seriam investidos recursos da ordem de R$ 30 milhões, 850 mil, 175 reais e 89 centavos, que viriam do Tesouro Estadual Funsaude.
Pelo projeto apresentado à comunidade picoense, o Centro de Referência Médica de Picos seria construído integrado a Policlínica Especializada e, quando concluído se constituiria no mais moderno hospital do interior do Piauí. Passados mais de nove anos a obra está completamente abandonada, enquanto a Policlínica foi fechada pelo governador Wellington Dias em dezembro do ano passado.
Enquanto o Centro de Referência Médica de Picos não sai do papel, a comunidade carente de Picos e de vários municípios da região padece em busca de atendimento no Hospital Regional Justino Luz. A unidade sofre por falta de estrutura e, também com obras de ampliação paralisadas há mais de seis meses.
Licitação
Segundo o Diário Oficial do Estado, edição do dia 13 de janeiro de 2010, a empresa vencedora da licitação para construção do novo hospital regional de Picos, foi a Construtora Tajra Melo Ltda. Ela iniciou a obra em fevereiro do mesmo ano, tendo um prazo de execução para construção da estrutura física de 540 dias, algo em torno de 1 ano e 6 meses. No entanto, pouco tempo depois o serviço foi paralisado e assim continua até hoje.
Segundo o Diário Oficial do Estado, edição do dia 13 de janeiro de 2010, a empresa vencedora da licitação para construção do novo hospital regional de Picos, foi a Construtora Tajra Melo Ltda. Ela iniciou a obra em fevereiro do mesmo ano, tendo um prazo de execução para construção da estrutura física de 540 dias, algo em torno de 1 ano e 6 meses. No entanto, pouco tempo depois o serviço foi paralisado e assim continua até hoje.
Ao longo dos últimos nove anos, por diversas vezes foi anunciada a retomada das obras do novo hospital regional de Picos, porém, até hoje foram apenas promessas. Os gestores sempre alegam que existe uma determinação judicial que impede o recomeço do serviço, mas o povo parece não acreditar mais nessa desculpa.
No dia 1º de abril de 2014, o então governador Wilson Martins (PSB), assinou uma ordem de serviço para implantação imediata do Centro Integrado de Referência Médica de Picos. Segundo ele, as obras custariam R$ 109,9 milhões e o prazo de execução para a construtora era de 180 dias. Apenas mais uma promessa vã.
No dia 1º de abril de 2014, o então governador Wilson Martins (PSB), assinou uma ordem de serviço para implantação imediata do Centro Integrado de Referência Médica de Picos. Segundo ele, as obras custariam R$ 109,9 milhões e o prazo de execução para a construtora era de 180 dias. Apenas mais uma promessa vã.
Audiência pública
No dia 11 de dezembro do ano passado, a Câmara Municipal de Picos realizou uma audiência pública para debater sobre a paralisação da obra de construção do novo hospital regional de Picos. Foram muitos discursos, alguns inflamados, que redundaram em nada.
No dia 11 de dezembro do ano passado, a Câmara Municipal de Picos realizou uma audiência pública para debater sobre a paralisação da obra de construção do novo hospital regional de Picos. Foram muitos discursos, alguns inflamados, que redundaram em nada.
Em visita ao Hospital Regional Justino Luz no último dia 31 de maio, o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, declarou que o principal gargalo da saúde na região seria vencido com a conclusão do Centro Integrado de Referência Médica de Picos, cujas obras continuam paralisadas.
O projeto original da unidade de saúde prevê 260 leitos de enfermaria, 24 leitos de UTI adulto, central de processamento de resíduos, quatro salas de parto normal, auditório com 150 lugares, refeitório, biblioteca e toda estrutura de um hospital escola, de média e alta complexidade. Pena que ficou somente na promessa.
O projeto original da unidade de saúde prevê 260 leitos de enfermaria, 24 leitos de UTI adulto, central de processamento de resíduos, quatro salas de parto normal, auditório com 150 lugares, refeitório, biblioteca e toda estrutura de um hospital escola, de média e alta complexidade. Pena que ficou somente na promessa.
Fonte: Informapicos.com
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