Caixa dois | Fachin autoriza abertura de processos contra Ciro Nogueira e Marcelo
O ministro Edson Fachin (STF), do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de processo, em separado, contra o senador piauiense e presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, e o senador eleito pelo MDB, Marcelo Castro. Os procedimentos vão apurar denúncias de recebimento de doações de campanha não declaradas, o conhecido "caixa dois entre" 2006 e 2014.
Os processos fatiados alcançam também os senadores Wellington Fagundes (PR-MT), Renan Calheiros (MDB-AL), Eduardo Braga (MDB-AM), os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Alceu Moreira (MDB-RS), Jerônimo Goergen (PP-RS), Zé Silva (SD-MG), e até o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), foram solicitados pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge e trata-se de fase preliminar.
Com informações da Agência Brasil.
Os processos fatiados alcançam também os senadores Wellington Fagundes (PR-MT), Renan Calheiros (MDB-AL), Eduardo Braga (MDB-AM), os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Alceu Moreira (MDB-RS), Jerônimo Goergen (PP-RS), Zé Silva (SD-MG), e até o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), foram solicitados pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge e trata-se de fase preliminar.
Agora a PGR irá analisar as informações prestadas por executivos da J&F, que apontam peculiaridades em cada doação e que, por isso, é conveniente a autuação em separado para análise dos fatos. Deve promover diligências e analisar o caso com maior atenção antes de decidir se leva as investigações adiante e encaminha um pedido para a abertura de inquérito.
Fachin, relator dos processos da Lava Jato, entendeu, entretanto, que os novos processos não serão necessariamente de sua relatoria, pois os fatos narrados não guardam relação direta com a Lava Jato. O ministro encaminhou os casos para distribuição por sorteio entre todos os ministros da Supremo, com a exceção do presidente do STF, ministro Dias Toffoli.
Repasse de R$ 100 mil para futuro ministro
De acordo com a delação de ex-executivos da J&F, Lorenzoni teria recebido dois repasses em espécie no valor de R$ 100 mil, um em 2012 e outro em 2014, a título de caixa dois. O deputado já admitiu publicamente ter recebido o repasse mais recente, sobre o qual pediu desculpas, mas sempre negou o mais antigo. Com informações da Agência Brasil.
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