Governo do Piauí licitará mordomias aéreas em plena crise financeira

O governo do Piauí, através da Secretaria de Administração e Previdência (Seadprev) vai realizar sexta-feira, 30 de novembro, um registro de preços para comprar serviços de viagens aéreas destinadas ao governador Wellington Dias e aos seus familiares.
O valor dessa despesa soma R$ 26.277.681,48 ( Vinte e Seis Milhões, Duzentos e Setenta e Sete Mil, Seiscentos e Oitenta e Um Reais e Quarenta e Oito Centavos ). O total do gasto previsto se refere a R$ 4.919,508,00 pelo uso de 222.200 km de voo em um jato biturbinado, com capacidade mínima para sete passageiros e dois tripulantes, autonomia de voos entre Teresina e São Paulo (aeroportos de Congonhas e Guarulhos).
Inclui ainda R$ 21.066.048,00 para 4.320 horas de voo de um helicóptero monoturbinado potência mínima de 700 SHP, configuração executiva com ar condicionado, com capacidade mínima de cinco passageiros, autonomia mínima de voo de três horas, sistema de navegação por GPS, velocidade cruzeiro acima de 200 Km/h.
O jato biturbinado deverá ficar baseado obrigatoriamente no Aeroporto Petrônio Portela, em Teresina, à disposição do governo estadual, sem regime de exclusividade. Haverá ainda o pagamento dos pernoites das aeronaves, no valor de R$ 187.400,52 para o jato biturbinado e R$ 104.724,96 para o helicóptero.
Segundo a justificativa do governo, a contratação do serviço “visa atender a uma necessidade de locomoção do Exmo. Senhor governador do estado do Piauí, de seus familiares e de outras autoridades, conforme regulamenta a Lei complementar nº 028 de setembro de 2003, alterada pela Lei Complementar nº 83, de 12 de abril de 2007, que tem como normativa o cumprimento na responsabilidade do transporte do Governador do Estado e de seus familiares, assim como autoridades do Estado e Dignitários em visita de caráter oficial”.
Sobre esse registro de preços de R$ 26,2 milhões para alugar um jato e um helicóptero para servir ao governador e seus familiares, possivelmente haverá quem venha dizer que se trata não de compra, mas de registro de preços. Ou seja, não haveria nada de anormal, posto que haveria a aquisição do serviço.

FALA PIAUÍ

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