Mulher queimada viva no Piauí pediu por justiça antes de morrer
Em um vídeo e áudios gravados pela operadora de telemarketing, Carla Pereira de Abreu, 25 anos, revelam que ela pediu Justiça antes de morrer. A jovem e o marido foram queimados vivos em casa e não resistiram aos ferimentos. O suspeito é parente das vítimas e teria transtornos mentais.
As imagens mostram parte do resgate pelo Corpo de Bombeiros. O incêndio criminoso ocorreu no último sábado 30. No vídeo, Carla aparece com queimaduras pelo corpo, tentando se proteger das chamas com uma toalha. Em um trecho do vídeo é possível ouvir ela dizendo: "O rapaz que prendeu a gente tá lá dentro. Por favor, entra pra prender ele", pediu a jovem.
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As imagens mostram parte do resgate pelo Corpo de Bombeiros. O incêndio criminoso ocorreu no último sábado 30. No vídeo, Carla aparece com queimaduras pelo corpo, tentando se proteger das chamas com uma toalha. Em um trecho do vídeo é possível ouvir ela dizendo: "O rapaz que prendeu a gente tá lá dentro. Por favor, entra pra prender ele", pediu a jovem.
O rapaz que Carla se refere é o próprio cunhado, José Fernando Pereira Gonzaga, 47 anos, que seria esquizofrênico.
A jovem morreu nesta quarta-feira (11) após passar 11 dias internadas na Unidade de Queimados, com queimaduras profundas de 2º e 3º graus, em mais de 60% do corpo. Por meio de nota do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) informou que a paciente também sofreu queimaduras das vias aéreas, o que comprometeu a capacidade respiratória.
"Por conta do incêndio ter sido em ambiente fechado, a paciente teve queimaduras das vias aéreas, ocasionando o comprometimento da sua capacidade respiratória evoluindo assim com quadro de insuficiência respiratória. Carla recebeu toda a assistência necessária, porém por conta da extensão e profundidade das queimaduras e da complicação respiratória seu quadro se agravou e evoluiu para o óbito", disse a nota.
Já o marido de Carla e irmão do suspeito, Luís Pereira Gonzaga, 54 anos, morreu no último dia 02. Devido ao estado de saúde, a operadora de telemarketing só soube da morte do companheiro, quatro dias após o falecimento. Áudios compartilhados pelo WhatsApp revelam o sentimento da jovem diante da perda e também o desejo de Justiça.
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