Lava Jato faz busca no gabinete do senador Ciro Nogueira
Na manhã
desta terça – feira 24 de Abril a Polícia Federal (PF) está cumprindo mandado
de busca e apreensão no gabinete do presidente nacional do progressistas,
senador Ciro Nogueira (PI). Além de Ciro, o deputado Eduardo Fonte (PE) também
é alvo da operação que corre em sigilo em Brasília.
O deputado
Fonte é suspeito de obstrução da Justiça no âmbito da Lava Jato. O deputado
conhecidos pelos membros do partido como Dudu, é ex – líder do PP na Câmara dos
Deputados, a PF cumpre também mandado de prisão contra o ex – deputado Márcio
Junqueira, de Roraima.
Os mandados
foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edison Fachin,
relator da Operação Lava Jato. A operação é uma ação conjunta com a Procuradoria
geral da República (PGR).
Segundo informações
do O Globo, o corredor que dá acesso ao gabinete do senador foi interditado
pela segurança do senado. Ciro Nogueira está com a família em Portugal.
Associação criminosa
De acordo
com o Estadão, Eduardo Fonte e Ciro Nogueira são suspeito de integrar uma
associação criminosa com outros parlamentares progressistas, como Aguinaldo Ribeiro,
Arthur Lima, Benedito de Lima, José Oliveira Gomes, Luiz farias e Nelson
Meurer.
Segundo o
MPF, esse grupo teria cometido delitos contra a Câmara dos Deputados, visando a
“a arrecadação de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos da
administração pública e indireta”.
Ex – assessor de Ciro Nogueira
Segundo o
Site O Antagonista, um ex – assessor do presidente nacional do progressista
Ciro Nogueira (PI), foi ameaçado de morte por colaborar com a Polícia Federal.
Ainda de acordo
com o Antagonista, Ciro e o deputado Dudu Fonte teriam tentado comprar o
silêncio de um ex – assessor que passou a colaborar com a Lava Jato. Os
pagamentos teriam sido realizados pelo ex – deputado Márcio Junqueira, que teve
a prisão decretada nesta terça, pelo ministro Edison, do Supremo Tribunal Federal
(STF).
O ex –
assessor foi ameaçado de morte após contar sobre as entregas de dinheiro em
espécie. Ele colaborou ainda em diversas investigações, uma delas decorrente da
delação da JBS. Atualmente, ele está no programa de proteção a testemunhas.
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