Greve começa na sexta-feira (23) e atrasa início das aulas nas escolas do Estado

Foto Reprodução 
Os trabalhadores da Educação Estadual decidiram deflagrar greve geral por tempo indeterminado a partir da próxima sexta-feira (23). A decisão foi tomada na assembleia ocorrida na manhã de hoje (19) com as regionais de oito municípios do interior piauiense. Com a greve, as aulas do período letivo nas escolas públicas do Estado, que deveriam começar hoje, ficam adiadas, sem previsão de início.

“A proposta não contempla os interesses dos trabalhadores em educação. Os professores vêm acumulando perdas, apesar do piso está sendo pago. Já os funcionários de escola estão amargando arrochos e redução de salário e para 2018 até o momento o reajuste é zero, aguardando o comportamento da economia, e por fim não obedece a paridade e desrespeita os aposentados", destacou Paulina Almeida, presidente do Sinte-PI.

A categoria vai se reunir em uma nova assembleia geral prevista para acontecer na terça-feira da semana que vem, dia 27, para deliberar a respeito dos rumos do movimento grevista. 

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sinte), a proposta do governo de pagar o reajuste em forma de auxílio alimentação não contempla os aposentados e a categoria não concorda com esta cláusula. A entidade também se manifestou contra o parcelamento do reajuste, afirmando que este foi um acordo feito no ano passado e que não foi cumprido pelo governo.

A assembleia reúne núcleos regionais do Sinte, que já aprovaram a rejeição da proposta apresentada. Votaram pela deflagração da greve as regionais de São Raimundo Nonato, Água Branca, José de Freitas – que decidiu não iniciar o período letivo – Oeiras, Campo Maior, São João do Piauí, Picos e Piripiri.

Caso a categoria decida pela greve por tempo indeterminado na assembleia de hoje, os professores terão 72 horas para avisar à comunidade do movimento e iniciar a paralisação total dos serviços. No entanto, se não for aprovada a greve, os trabalhadores da educação pretendem seguir um calendário de mobilizações que prevê paralisações regularmente até que se chegue a um acordo com o governo.

Portal O Dia

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