Em meio à crise, 'príncipe' brasileiro defende volta da monarquia
Luiz de Orleans e Bragança divulgou carta no Facebook
Foto: Reprodução/Facebook
Editoria de Política
O chefe da Casa Imperial do Brasil, Luiz de Orleans e Bragança, divulgou uma carta em que defende a volta da monarquia ao Brasil, como forma de livrar o País da atual crise política que envolve o presidente Michel Temer (PMDB). No documento, divulgado no Facebook, o monarca faz críticas aos casos de corrupção no Brasil, afirmando que são apresentadas "soluções mágicas e imediatistas de salvadores da Pátria, bem ao estilo do republicanismo vigente".
"Neste momento crítico é compreensível e natural que muitos olhares se voltem para a Família Imperial, que, desde o golpe republicano de 1889, sem qualquer ressentimento pelo passado, tem mantido sua postura de serviço à Pátria, dentro da mais estrita legalidade, cônscia de seu alto papel social", diz Luiz de Orleans e Bragança, na carta.
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"Contra todas as expectativas, e numa demonstração de sadia reação, milhões de brasileiros fizeram sentir, de Norte a Sul do Brasil, num clima de serenidade e de paz, que querem seu País de volta e que sua bandeira jamais será vermelha. Muitos, inclusive, proclamaram sua convicção de que um retorno às benéficas, equilibradas e moralizadas instituições da Monarquia seria o caminho de resgate da grandeza Pátria", pontuou o monarca, em outro trecho.
O príncipe fez, ainda, críticas, sem citar nomes, a políticos que se apresentam como "salvação" para o País. "No presente momento, acentua-se o divórcio desse Brasil profundo que trabalha e vive em harmonia, com políticos que em acertos espúrios pretendem encaminhar o País para as vias do autoritarismo, da discórdia e miséria socialista, como bem podemos penalizados observar na nossa vizinha e irmã Venezuela", afirmou.
Leia a carta do representante da família real:
FAMÍLIA IMPERIAL: ANTE A CRISE QUE ANGUSTIA A NAÇÃO, UM CHAMADO À COOPERAÇÃO EM BUSCA DE SOLUÇÕES PONDERADAS
Nos últimos dias o Brasil entrou numa das etapas mais agudas da crise que o assola gravemente. É uma profunda crise moral, de valores, ideológica, com dramáticos reflexos institucionais e até econômicos.
Não escapa a um observador atento da realidade que uma série de movimentações, propostas e artimanhas oportunistas tentam semear o clima de desconserto e de caos nesse cenário, alimentando soluções mágicas e imediatistas de salvadores da Pátria, bem ao estilo do republicanismo vigente.
As convulsões provocadas por políticos, altamente desmoralizados, distantes dos anseios e esperanças das faixas mais sadias de nossa população, tornam muito difícil um caminhar confiante do País rumo a um futuro de paz social, de prosperidade, de grandeza e de Fé, que a grande maioria almeja.
É alentador perceber que, uma vez mais, a perspicácia de nossa gente tem levado o País a desconfiar de tais movimentações e a permanecer distante das manobras com que os fautores do caos parecem querer envolvê-lo.
Neste momento crítico é compreensível e natural que muitos olhares se voltem para a Família Imperial, que, desde o golpe republicano de 1889, sem qualquer ressentimento pelo passado, tem mantido sua postura de serviço à Pátria, dentro da mais estrita legalidade, cônscia de seu alto papel social.
O momento, carregado de muitas incertezas, exige antes de tudo grande vigilância e argúcia, a fim de não permitir que comoções momentâneas conduzam a Nação para choques que só interessam aos que buscam semear a discórdia e retalhar o Brasil, inclusive em seu território.
Através de inimagináveis esquemas de corrupção, o Brasil tem sido vítima de um projeto de dominação socialista do Estado, de destruição e aviltamento das instituições, de adulteração completa dos mecanismos de representatividade do chamado regime democrático, e de financiamento do socialismo do século XXI por toda a América Latina. A instituição da família tem sido triturada, a economia sufocada, com um cerceamento da propriedade privada e da livre iniciativa e nossos valores cristãos espezinhados em todos os campos.
Contra todas as expectativas, e numa demonstração de sadia reação, milhões de brasileiros fizeram sentir, de Norte a Sul do Brasil, num clima de serenidade e de paz, que querem seu País de volta e que sua bandeira jamais será vermelha. Muitos, inclusive, proclamaram sua convicção de que um retorno às benéficas, equilibradas e moralizadas instituições da Monarquia seria o caminho de resgate da grandeza Pátria.
No presente momento, acentua-se o divórcio desse Brasil profundo que trabalha e vive em harmonia, com políticos que em acertos espúrios pretendem encaminhar o País para as vias do autoritarismo, da discórdia e miséria socialista, como bem podemos penalizados observar na nossa vizinha e irmã Venezuela.
Torna-se necessário, pois, encontrar soluções sábias que congreguem de modo consensual os diversos setores da sociedade. A Família Imperial, juntamente com a crescente corrente monárquica espalhada pelo Brasil, está disposta a cooperar na busca das soluções ponderadas que sejam uma saída para a crise que angustia aos brasileiros, na certeza de que não faltará ao Brasil, uma vez mais, a proteção de sua Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, a quem, por ocasião da Independência, Dom Pedro I consagrou esta Nação.
São Paulo, 23 de maio de 2017
Dom Luiz de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil
Dom Luiz de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil
Fonte: Ouol
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