Cuidado com a desinformação: o avião que caiu foi justamente o que a ANAC desautorizou

A tragédia envolvendo o time da Chapecoense, que teve grande parte do seu elenco e equipe técnica morto em acidente aéreo próximo ao aeroporto de Medellín, na Colômbia, além de uma comoção justificada, despertou uma busca por um culpado. E as atenções se voltaram não só à ANAC, mas a um funcionário que surge em matéria publicada no Globo Esporte, onde é dito que a agência não autorizou a equipe a viajar num voo fretado para a final da Copa Sul-Americana. Contudo, há bastante desinformação a respeito do ocorrido.
Porque a aeronave que caiu é justamente aquela que a ANAC teria desautorizado. O Bom Dia Brasil explicou há pouco ao vivo.
Pelas leis brasileiras, um voo fretado só pode decolar ou aterrissar no país caso a origem ou destino seja o mesmo país da empresa que fornece o serviço. Contudo, tratava-se de um avião boliviano que pegaria passageiros em São Paulo e os levaria até a Colômbia. Desta forma, a Chapecoense reprisou uma estratégia já utilizada antes na competição: utilizou um voo comercial até a Bolívia, e só lá entrou no voo fretado que havia contratado.
Ou seja… Não havia nada que a ANAC, ou mesmo o funcionário da agência, pudesse fazer para evitar essa tragédia.

Fonte: Implicante

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